IBGE: Capacidade de armazenagem agrícola cresce 1,8% no Brasil 

Estoque de produtos agrícolas teve aumento de 7,4%, um total de 39,4 milhões de toneladas

15/06/2023 às 11:48 atualizado por Thiago Gonçalves - SBA | Siga-nos no Google News
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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta semana os dados sobre a capacidade de armazenamento agrícola do Brasil. Conforme o instituto, no 2º semestre do ano passado a capacidade disponível foi de 192,2 milhões de toneladas, alta de 1,8% em comparação ao semestre anterior. O número de estabelecimentos aumentou 0,7% em relação ao primeiro semestre de 2022.

O Rio Grande do Sul possui 2.178 estabelecimentos de armazenagem, o maior do país; e o Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenamento: 47,5 milhões de toneladas.

Produtos Agrícolas

O estoque de produtos agrícolas teve aumento de 7,4% totalizando 39,4 milhões de toneladas, frente às 36,7 milhões de toneladas do segundo semestre de 2021.

Em relação aos cinco principais produtos agrícolas existentes nas unidades armazenadoras, os estoques de milho representaram o maior volume (18,1 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de soja (8,1 milhões), trigo (7,4 milhões), arroz (2,2 milhões) e café (0,9 milhão). Estes produtos constituem 94,0% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa.

No segundo semestre de 2022, houve acréscimo nos estoques de milho (7,3%), soja (5,8%) e trigo (15,6%) e quedas no arroz (-6,8%) e no café (-21,5%). 
Estes produtos constituem 94,0% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa, sendo os 6,0% restantes compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Silos

Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no país, tendo alcançado 99,2 milhões de toneladas no segundo semestre de 2022, ou 51,6% da capacidade útil total. Em relação ao primeiro semestre de 2022, a capacidade dos silos cresceu 3,2%.

Os silos da Região Sul são responsáveis por 63,9% da capacidade armazenadora da região e 47,9% da capacidade total de silos do país. O tipo graneleiros e granelizados aparece com maior intensidade no Centro-Oeste, com 52,1% da capacidade da região e 57,6% da capacidade total.

O Rio Grande do Sul e o Paraná possui 35,2 e 33,2 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, sendo o silo o tipo de armazém predominante nesses estados. 

Armazéns

Na sequência, assinalam-se os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 70,3 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 0,4% superior à capacidade verificada no período anterior. Essa categoria é responsável por 36,6% da armazenagem nacional.

Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 22,6 milhões de toneladas, o que representou aumento de 0,1% em relação ao primeiro semestre de 2022. Esses armazéns contribuem com 11,8% da capacidade total de armazenagem. 

Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam no Sul (34,5%) e no Sudeste (30,3%). Estas duas regiões juntas correspondem a 64,8% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do país. 

Estabelecimentos

Com 8.435 estabelecimentos ativos no segundo semestre de 2022, a Pesquisa de Estoques apresentou um acréscimo de 0,7% no número de estabelecimentos ativos, quando comparada com a pesquisa do primeiro semestre de 2022. Neste segundo semestre de 2022, houve aumentos no número de estabelecimentos nas Regiões Norte (9,2%), Centro-Oeste (1,5%) e Sul (0,1%) e quedas no Sudeste (-0,8%) e no Nordeste (-0,4%). 

O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.178), seguido do Mato Grosso com 1.422 e Paraná, que possui 1.353 unidades. Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenagem do País, com 47,5 milhões de toneladas. Deste total, 58,3% são do tipo graneleiros e 35,3% são silos.

Com informações IBGE

Foto:Arquivo/Canal do Boi


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